Neoplasia
Neo = Novo; Plasia = formação
A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos.
Então, neoplasia pode ser entendida como proliferação anormal, descontrolada e autônoma (fora do controle do organismo que regulam a proliferação celular), na qual as células reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de alterações nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular.
É importante destacar que o aparecimento de células neoplásicas indicam um novo crescimento tecidual com células modificadas geneticamente.
Do ponto de vista clínico, evolutivo e de comportamento, as neoplasias são divididas em duas categorias: MALIGNAS e BENIGNAS.
As neoplasias benignas geralmente não são letais e nem causam sérios transtornos ao hospedeiro. As malignas, em geral, tem crescimento rápido, e muitas provocam pertubações homeostáticas graves, acabando por levar o paciente à morte.
ETIOLOGIA
As causas ainda são desconhecidas, devido a complexidade, ainda não foi possível isolar o agente agressor.
Em termos genéticos, os genes alterados ditos promotores da neoplasia são denominados de ONCOGENES. Estes genes podem estar ativos ou inativos. Este último é conhecido como proto-oncogenes.
Didadicamente os agentes neoplásicos são divididos em:
- Agentes físicos: Energia radiante, energia térmica …
- Agentes químicos: Corantes, fumo …
- Agentes biológicos: virais, bacterianos …
NOMENCLATURA
Leiomioma uterino, neoplasia benigna (sufixo "oma" do tecido muscular liso "(prefixo "leiomio"). As setas apontam algumas formações nodulares originárias da proliferação das células musculares lisas do útero.
Para as neoplasias benignas: acrescenta-se o sufixo OMA ao tecido de origem. Ex: Papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma (origem do epitélio granular), fibroma (origem do epitélio conjutivo) …
Para neoplasias malignas: