Neologismo e estrangeirismo
A neologia do português existe porque a língua é viva, ou seja, é assível de mudanças constantes que podem vir a ser determinantes.
Existem várias formas de classificar os neologismos de acordo com diferentes estudiosos da área, eis aqui algumas delas:
Neologismo Semântico: a palavra já existe, mas ganha uma nova conotação, um novo significado.
Ex:
Estou a fim de Fulano. (estou interessado).
Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo).
Vou fazer um bico. (trabalho temporário).
Neologismo Lexical: é criada uma palavra nova, com um novo conceito.
Ex:
deletar (eliminar) abobado (aquele que é “bobo”, sonso) internetês (a língua da internet).
Neologismo Sintático: são resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.
Ex:
“A não-informação conduz o homem à caverna”.
“João Paulo II reinventa a Igreja papalizando com exito”.
“A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa”
O estrangeirismo é um fenômeno linguístico que consiste no uso “emprestado” de uma palavra, expressão ou construção frasal estrangeira, em substituição de um termo na língua nativa. Por algumas gramáticas é considerado um método de composição de palavras, por outras é considerado uma figura de linguagem, e há as gramáticas mais conservadoras que tratam o estrangeirismo como sendo um vício de linguagem. Para que seja considerado uma figura de linguagem, é necessário que tenha valor estilístico para o texto, a palavra estrangeira deve ser conhecida e utilizada na língua nativa.
O estrangeirismo pode também ser chamado de peregrinismo ou de barbarismo. Alguns gramáticos mais