Neodarwinismo
Assenta em 3 pilares:
- a existência de variabilidade genética nas populações, consideradas como unidades evolutivas;
- a seleção natural como mecanismo principal da evolução;
- a concepção gradualista que permite explicar que as grandes alterações resultam da acumulação de pequenas modificações, que vão ocorrendo ao longo do tempo.
Seleção natural, seleção artificial e variabilidade
A Teoria Sintética da Evolução admite que as populações constituem unidades evolutivas e apresentam variabilidade sobre a qual a seleção natural atua. A variabilidade das populações resulta das mutações e da recombinação génica
(meiose e fecundação).
Mutações # alterações bruscas do patrimônio genético, podendo ocorrer a nível dos genes – mutações génicas – ou envolver porções significativas de cromossomas – mutações cromossômicas.
# a grande maioria das mutações torna os indivíduos inviáveis ou com menor aptidão para o meio. Por essa razão, esses indivíduos e, portanto a alteração genética, tendem a desaparecer.
# Raramente a mutação confere vantagens ao indivíduo portador, tornando-o mais apto, vivendo mais tempo e reproduzindo-se mais. Desta forma, as alterações genéticas vão sendo, de geração em geração, introduzidas na população. Recombinação génica # resulta da meiose e da fecundação
Durante a meiose, os fenômenos de crossing-over conduzem à recombinação entre os cromossomas homólogos. Por outro lado, as células-filhas irão possuir diferentes combinações de cromossomas da linhagem paterna e da linhagem materna.
A fecundação é outro fenômeno que contribui para a recombinação génica. Por um lado, em termos genéticos, poder-se-á considerar que os indivíduos se reúnem ao acaso para originar descendentes. Por outro lado, cada indivíduo produz um enorme número de gâmetas diferentes, que se unirão de forma aleatória. Por estas duas razões, a variedade de zigotos que pode ser produzida é colossal, originando-se, assim, uma gigantesca