NeoDarwinismo
Até 1930, o modo como as variações verificadas nas espécies se transmitiam de geração em geração permaneciam por explicar.
Os anos compreendidos entre 1930 a 1940 caracterizaram-se por intensos debates acerca da evolução. É nesta altura que os investigadores combinam as ideias originais de Darwin com os dados que entretanto surgiram na Genética, na Paleontologia, na Biogeografia, na Embriologia e mais tarde na Etologia.
Em 20 de Julho de 1822, na Silésia, nasceu um Homem que muito contribuiu para estudos acerca da hereditariedade e genética, Gregor Johann Mendel, filho de uma família de camponeses.
Mendel criou a base da genética moderna. Embora seus estudos tenham permanecido obscuros até o século XX eles influenciaram a biologia como um todo dando origem a todos os estudos anteriores sobre hereditariedade e genética. Mendel morreu a 6 de Janeiro de 1884 com 62 anos de idade.
Os cientistas que mais contribuíram para o surgimento da Teoria Neodarwinista foram: T. Dobzhansky e S. Wright – ambos geneticistas; Ernest Mayr – biogeógrafo e taxonomista; George Simpson – paleontologista; G.L.Stebbins – botânico.
O resultado foi o aparecimento de uma teoria denominada Teoria Sintética da Evolução ou também chamada Neodarwinismo. O Neodarwinismo é uma teoria que complementa a teoria de Darwin, pois explica a variabilidade intraespecífica que Darwin não soube explicar.
Esta foi introduzida por Julian Huxley, no seu livro “Evolução”, tendo como ideias fundamentais a variabilidade genética e a selecção natural.
Variabilidade
A diversidade do mundo vivo tem como fonte primária as mutações, e como fonte mais próxima a recombinação genética. As mutações introduzem novidade genética mas é principalmente a recombinação génica que cria a variabilidade favorecendo o aparecimento de uma multiplicidade de diferentes combinações de genes.
Mutações
As mutações ocorrem no DNA dos cromossomas, podendo afectar um ou