neocolonialismo

1854 palavras 8 páginas
De 1760 a 1830, a Revolução Industrial ficou limitada à Inglaterra, a oficina do mundo. Para manter a exclusividade, era proibido exportar maquinário e tecnologia. Mas a produção de equipa­mentos industriais superaria logo as possibilidades de consumo interno e não seria possível conter os interesses dos fabricantes. Além disso, as nações passaram a identificar o poderio de um país com seu desenvolvimento industrial. E o processo se difundiu pela Europa, Ásia e América.

A tecnologia industrial avançou, a população cresceu, os movimentos imigratórios se intensificaram. No fim do século XIX, sobreveio a primei­ra Grande Depressão (1873 - 1896), que fortaleceu as empresas pela centralização e concentração do capital. Iniciou-se aí nova fase do capitalismo, a fase monopolista ou financeira, que se desdobrou na exportação de capitais e no processo de colonização da África e da Ásia.

A Revolução Industrial se irradia

Em ritmo vertiginoso, como na Alemanha, ou retardado por razões políticas, como na França, o impacto da Revolução Industrial inglesa atingiu todas as partes do mundo.

Bélgica – Primeiro país da Europa a industrializar-se no século XIX. Dois ingleses criaram uma fábrica de tecidos em Liège já em 1807. Foi rápido o desenvolvimento, facilitado pela existência de carvão e ferro, pelo investimento de capitais ingleses e pela proximidade do mercado europeu.

Alemanha – Em ritmo acelerado a partir de 1870, a industrialização alemã se beneficiou da unificação nacional, da decidida proteção esta­tal, da atuação do capital bancário e do cresci­mento demográfico. A peculiaridade aqui está no casamento entre indústria e bancos, bem como no uso de técnicas que permitiram alto grau de racionalização.

A Alemanha já era grande produtora de carvão desde 1848. A siderurgia avançou, estimulada pelo desenvolvimento ferroviário. Na década de 1880, a indústria têxtil ameaçava superar a inglesa, devido à adoção de fibras sintéticas e novos

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