neoclassicismo

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O Juramento dos Horácios (1784) Novamente na cidade eterna, David pintou O Juramento dos Horácios (1784), uma de suas primeiras obras-primas, cuja novidade maior foi a clara caracterização dos papéis masculinos e femininos, seguindo preceitos de Rosseau e o elogio de ideais patrióticos republicanos, temas que continuaria a abordar por muito tempo. Apesar de seu tratamento linear e cerebral, conseguiu obter um grande efeito dramático. Ainda em Roma o pintor acalentou a ideia de tornar-se o director da secção da Academia Francesa naquela cidade, mas alegando-se a sua pouca idade, seu pleito foi recusado.
Sua próxima obra de vulto foi A Morte de Sócrates, exibida no Salão de 1787, que foi comparada a criações imortais de Michelangelo, qualificada de "absolutamente perfeita", obteve igualmente a aprovação real.
David apoiou a Revolução Francesa desde o início. Era amigo de Robespierre e membro do Clube dos Jacobinos. Enquanto outros deixavam o país em busca de novas oportunidades, David permaneceu para auxiliar na queda do antigo regime, votando pela morte do rei; de facto, na primeira Convenção Nacional que se reuniu, ele foi alcunhado de "terrorista feroz". Logo, porém, ele voltou sua crítica contra a Academia, possivelmente por causa da hipocrisia que sentia nos bastidores e da oposição que suas obras haviam sofrido no início de sua carreira. Seus ataques trouxeram-lhe ainda maiores inimizades, uma vez que a instituição era um refúgio dos realistas, mas com o aval da Assembleia Nacional ele planeou reformas na antiga escola segundo a nova constituição, passando a desempenhar um papel de propagandista da República tanto por sua actuação pública como através de suas pinturas.

A morte de Marat Momento marcante da Revolução que ele fixou em tela foi a Morte de Marat, um testemunho de sua filiação política e ao mesmo tempo uma obra-prima. Quando apresentou a tela na Convenção, disse: "Cidadãos, o povo novamente clamou por seu amigo; sua voz desolada foi

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