Mestrado
Lagoa Pitanguinha, RJ, Brasil
PLANKONIC
CYANOBACTERIA FROM LAGOA PITANGUINHA, RJ, BRAZIL
Loreine Hermida da Silva e Silva
Núcleo de Geomicrobiologia – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Rosiane Carneiro dos Santos Hayakawa
Laboratório de Biologia e Taxonomia Algal - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Anderson Andrade Cavalcanti Iespa
Cynthia Moreira Damazio Iespa
Deise de Oliveira Delfino
Frederico Alves dos Santos Lopes
Programa de Pós Graduação em Geologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
RESUMO
A lagoa Pitanguinha localizada no sistema lagunar de
Araruama, no nordeste do estado do Rio de Janeiro, é alimentada por precipitação e pela água da lagoa de
Araruama. Apresenta em seu assoalho um tapete algal constituído, principalmente, por cianobactérias. O presente estudo objetivou o levantamento das cianobactérias planctônicas da referida lagoa, baseandose em coletas mensais de águas superficiais, realizadas durante o ano de 2003. A análise taxonômica foi realizada com microscopia óptica. Foram observadas
20 espécies de cianobactérias planctônicas, sendo 14 da Ordem Chroococcales Wettstein 1924 e 6 da Ordem
Oscillatoriales Elenkin 1934. A cianobactéria
Aphanothece halophytica Frémy 1933 apresentou-se mais freqüente na lagoa. A hipersalinidade (76,5‰) e o baixo teor de oxigênio dissolvidos (5,77 mg/L) detectados na lagoa acarretaram limitações na microflora. Entretanto, as cianobactérias são resistentes a essas condições, pois se desenvolvem em ambientes inóspitos. PALAVRAS-CHAVE
Cianobactérias planctônicas. Lagoa Pitanguinha.
Hipersalinidade. Rio de Janeiro.
INTRODUÇÃO
No Brasil, as lagoas costeiras ocorrem praticamente em todo o litoral paralelamente à costa e estão separadas do oceano por uma barra de areia.
Considerando sua área total, compreendem um dos principais sistemas lênticos do país (ESTEVES, 1998).
Rev.