nenhum
Consideremos um cilindro vazado submetido à uma diferença de temperatura entre a superfície interna e a superfície externa, como pode ser visto na figura 1.11.
[ figura 1.11 ]
O fluxo de calor que atravessa a parede cilíndrica poder ser obtido através da equação de Fourier, ou seja :
& q = − k . A.
dT dr onde
dT é o gradiente de temperatura na direção radial dr Para configurações cilíndricas a área é uma função do raio :
A = 2.π .r.L
Substituindo na equação de Fourier, obtemos :
q = −k .(2.π .r.L ).
.
dT dr Fazendo a separação de variáveis e integrando entre T1 em r1 e entre T2 em r2, chega-se a:
.
q∫
r2
r1
T2 dr = −k .2.π .L.∫ .dT
T1
r
.
q . ln r
r2 r1
= − k . 2 .π . L . T
T2
T1
q .[ln r2 − ln r1 ] = − k . 2 .π . L .(T 2 − T1 )
.
Aplicando-se propriedades dos logaritmos, obtemos :
. r q .ln 2 = k .2.π .L.(T1 − T2 )
r1
O fluxo de calor através de uma parede cilíndrica será então :
& q= k .2.π .L
.(T1 − T2 )
r2
ln
r
1
( eq. 1.15 )
O conceito de resistência térmica também pode ser aplicado à parede cilíndrica. Devido à analogia com a eletricidade, um fluxo de calor na parede cilíndrica também pode ser representado como :
& q= ∆T
R
onde,
∆ T é o potencial térmico e R é a resistência térmica da parede cilíndrica
Então para a parede cilíndrica, obtemos :
& q= k .2.π .L
∆T
.∆T =
R
r2
ln
r
1
!
ln r2
r
R= 1 k .2.π .L
( eq. 1.16 )
Para o caso geral em que temos uma associação de paredes n cilíndricas associadas em paralelo, por analogia com paredes planas, o fluxo de calor é dado por :
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