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"É uma guerrilha inadmissível na cidade de São Paulo. Como você entra no ônibus e manda o passageiro descer? Coloca o ônibus na transversal e joga a chave fora", disse ele em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Band. "É um absurdo, como um sindicato fecha o acordo e uma minoria age na cidade desta maneira?".
Anônimos, dissidentes que paralisaram ônibus querem reajuste maior
Os motoristas e cobradores que paralisaram centenas de linhas de ônibus e fecharam 15 terminais em São Paulo na terça-feira (20) pertencem a uma dissidência da atual direção do Sindimotoristas --que representa a categoria na capital paulista-- que, até agora, preferiu manter-se no anonimato.
O pouco que se sabe do grupo dissidente é que eles exigem um reajuste maior do que os 10% propostos pelas empresas de ônibus e aprovados ontem (19) em assembleia da categoria que reuniu milhares de trabalhadores.
O motorista Denilson Roberto, que participou das paralisações, disse que os dissidentes querem reajuste de 20%. "O aumento foi muito pouco. VR muito pouco. Prometeram 20% [de reajuste], mas só deram 10%. Se a gente fizer essa manifestação, a gente não vai para lugar nenhum", disse.
Segundo José Valdevan, o Noventa, presidente do Sindimotoristas, a categoria abriu negociação com as empresas exigindo 13% de reajuste. Inicialmente, o SP Urbanuus, sindicato que congrega as empresas de ônibus, ofereceu 5,2% de reajuste, equivalente à inflação do último ano. Diante da recusa dos trabalhadores, o sindicato patronal subiu a a proposta de