Nem tudo que se vê é o que acontece na real
Ao contrário do que se pode imagina, a mente humana é facilmente enganada. Por vezes isso não isso ruim. Pelo contrário, fenômenos como interferência de movimento no monitor de TV, por exemplo, tira proveito justamente dessa “enganação’’: certo número de quadros por segundo (digamos, 25) é passado em nossa frente, captado por nossos olhos e processado por nossa mente, que infere a ideia de movimento”. Nesse caso a “enganação’’: preste atenção em qualquer ‘GIF ANIMADO’’ é que existentes aos borbotões em página da internet”. As abstrações são tão comuns à nossa frente que nem nos damos conta disso. Platão e a Alegoria da Caverna
Há quase 400 anos de Cristo, o filósofo Platão descobriu e nos ensinou que não é possível aprendermos completamente o mundo em que vivemos, em função da complexidade deste e de nossas limitações enquanto humanos.
Platão definiu a forma com a qual a ciência trabalha, e que é até hoje utilizada a saber: como não é possível apreender-se completamente as coisas do mundo, a ciência contenta-se com modelos os quais representam uma visão simplificada de mundo.
E é bom que assim o sejam, pois o modelo tem que ser o mais reduzido possível, sob o risco de ficar inviável computacionalmente; e o mais complexo possível, sob o risco de nada representar do mundo físico. Um equilíbrio, então é necessário entre simplicidade (para a sua viabilidade computacional) e complexidade (por ter de apresentar do mundo que estamos interessados a estudar) e Platão conseguiu ha 2400 anos sacar essa, coisa que a grande maioria de sua espécie (humana) não o conseguiu, não o consegue e, pelo andar da carruagem, não tem interesse em consegui-lo.
Precisamos de modelos, portanto. São eles que compensam as nossas limitações (humanas) em sensoriamento e percepções do mundo em que vivemos. Como dito acima não somos dotados, de equipamento para ver movimento, mas sim de um que nos permite