Nelson mandela
Nelson Mandela apresentava-se como opositor referente ao regime aplicado pelo estado, Apartheid, que era como uma linha imaginária entre a raça negra e a raça branca. Estes não podiam ser misturados nem partilhar ideias sobre política, socialismo, economia e até direitos. Fez-se assim aliado do Congresso Nacional Africano, conhecido na altura como o ANC. Tendo fundado uma instituição chamada NCA/ANC com o seu amigo Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, esta era uma organização mais jovem e dinâmica para lutar contra este regime e declarar paz e liberdade para todos os povos.
Anos depois, após a sua eleição para o Partido Nacional Africânder, no qual exercia a função de promotor da política da segregação racial, Mandela adere ao Congresso do Povo, sendo percursor do ANC, divulga assim a Carta da Liberdade, documento que continha informações secretas para com o povo. Esta exigia liberdade para todos os que habitassem a África do Sul, fossem de raça negra ou branca, exigia que as riquezas do país fossem distribuídas pelo povo, que a escolaridade a nível de faculdade fosse obrigatória para os mais novos, mantendo a mentalidade que só assim os jovens seriam alguém na vida, exigindo paz entre os povos entre outras exigências.
Mandela e os seus compatriotas decidiram recorrer à luta armada após o sangrento e violento massacre imposto pela parte dos brancos, sendo conhecido como o Massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de Março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou contra os manifestantes negros, estando estes desarmados. Foram mortas 69 pessoas e 180 foram feridas gravemente.
Após um ano, a seguir ao massacre, Nelson torna-se comandante do braço armado do ANC, o conhecido Umkhonto we Sizwe, que significa “Lança da Nação”, fundado por esse e por outros membros.
Mandela coordenou assim uma campanha de sabotagem contra alvos militares do governo, fazendo ainda planos para uma possível guerra caso a sabotagem falhasse em acabar