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Para Martha Gabriel, adotar estratégias antigas para atuar num cenário novo, é como tomar remédio para curar uma doença, quando se sofre de outra - não apenas não funciona, como pode prejudicar ainda mais a saúde do organismo.
Segundo Marshall McLuhan, “os homens criam as ferramentas, e as ferramentas recriam os homens”. Isso tem acontecido desde as mais pré-históricas ferramentas até os dias de hoje, com as tecnologias digitais. Assim, apesar de redes sociais serem tão antigas quanto a humanidade e mídias sociais existirem desde as pinturas rupestres e sinais de fumaça, a forma com que as pessoas se organizam em uma rede social e o modo com que trocam informações e interagem entre si têm sofrido mudanças contínuas ao longo da história, culminando com drásticas transformações na última década devido à disseminação e penetração das tecnologias digitais na sociedade.
Tipos de redes sociais - topologias
Partindo do princípio que redes sociais são pessoas conectadas por algum interesse em comum, essas redes podem se organizar de três formas distintas : centralizadas, descentralizadas e distribuídas, conforme mostrado na figura a seguir:
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• Redes sociais centralizadas: toda a informação passa por um dos nós rede (o centro) para, então, poder ser distribuída para os demais nós. Esse é o modelo clássico de broadcasting, no qual o poder de controle e distribuição da informação é concentrado na fonte emissora. • Redes descentralizadas: funcionam como várias redes centralizadas conectadas entre si, na qual vários nós centralizam e distribuem a informação. Dessa forma, trata-se de uma rede com vários centros, sendo que a maior parte das organizações hierárquicas que conhecemos (igreja, governo, empresas, etc.) funcionam nesse modelo – departamentos, que são centros localizados na rede, conectando-se a outros departamentos e com a informação controlada e disseminada por esses centrinhos.