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Carla Renata Rufo profcarla_r@hotmail.com O pensamento administrativo atual reconhece que as organizações são feitas por pessoas que estão envolvidas em um grande conjunto de atividades, que visam atingir objetivos direcionados para a satisfação das necessidades de seus clientes. Com o aumento da importância do capital humano como fator diferenciador da competitividade das organizações, pode-se afirmar que um conhecimento muito útil ao lidar com a organização é sobre o ser humano.
Ao longo da evolução histórica das organizações (contemplando do início da industrialização para os dias atuais), observa-se que as pessoas nem sempre ocuparam lugar de destaque. Taylor (1911) concebia o homem como um ser racional que tomava decisões apenas maximizando os resultados de suas opções, passível de aperfeiçoar o seu trabalho gerando eficiência na produção e cujo único incentivo que o impulsionava era o monetário. Da mesma forma, Fayol (1916) introduziu a clássica divisão das funções do administrador (planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar) e, não diferente de Taylor, estabeleceu uma relação de interesse entre os trabalhadores, incentivada monetariamente, buscando resultados máximos de produção.
A partir de 1920, as relações humanas passaram a ser o alvo das atenções.
Estudos como de Hawthorne, em Chicago, de 1927 a 1932, conduzidos por Elton Mayo e Fritz Roethlisberger, começaram a questionar, por exemplo, que os níveis de produção não são determinados pela capacidade física ou fisiológica do empregado, como afirmava a teoria Clássica, e sim por normas e expectativas grupais. Ao final desses estudos, o homem puramente racional (homo economicus) dá lugar ao homem social
(homo socius), cujo comportamento é condicionado por demandas biológicas e sociais que são ligadas por laços afetivos e culturais entre as pessoas. Para Mascarenhas (2008), o conceito de organização informal, está no conjunto de relações