Negociações
I: Dificuldades Específicas das Empresas Brasileiras: * As empresas brasileiras, em sua grande maioria, tradicionalmente não investem em P&D (típica atividade intensiva em conhecimento) e em atividades cujo retorno é incerto (mas, potencialmente, muito alto); * A GC atingiu um pico de notoriedade no Brasil durante um período de vacas magras (últimos 2 – 3 anos) ao contrário do exterior (6 – 8 anos atrás): este fato inibe investimentos sem retorno previsível; * Vários processos e iniciativas de GC se apoiam em tecnologias avançadas de informação que demandam usuários comuns mais familiarizados e confortáveis com aplicativos além do básico (Office e e-mail) e no Brasil o nível de capacitação digital é menor do que em outros países avançados; * Várias iniciativas de GC demandam disciplina para escrever, algo não natural.
Para nossa cultura nacional e organizacional; * Baixa compreensão geral do que gera valor na Era da Informação, do Conhecimento e dos Intangíveis.
Muitas empresas ainda possuem uma visão de modelo reducionista, fracionado, esse modelo baseia-se no que chamamos de conhecimento não compartilhado ou não desenvolvido, são experiências que de certa forma enriqueceriam as empresas que se propusessem a ouvir seus colaboradores na busca por melhorias internas e não somente em focar de forma isolada um problema. Se o departamento contábil, o administrativo ou o gerencial se isolar e não tratar seus problemas com a visão de que ele faz parte do todo como ficaria o todo? Então não se poderia avaliar o todo, pois se todos os departamentos agissem de forma isolada deixado que problemas ocorridos em outro departamento venham se tornar uma bolha prejudicial para o toda a soma o trabalho de todos em prol da organização se tornaria um desastre.
Muitos departamentos vivem num mundo isolado ou competem entre si e as informações em forma de