Necropsia

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História da Necropsia
A palavra autópsia vem de uma época que por dogma religioso era proibido violar corpos humanos para estudos.
Os primeiros que ousaram desafiar esse dogma descobriram um mundo novo, daí explica a etimologia desta palavra.
Autópsias não eram permitidas no Brasil nos seus primeiros séculos de colonização portuguesa. Contudo, em casos excepcionais, algumas foram feitas por imposição da justiça e com o devido consentimento do Santo Ofício. Nos territórios sob dominação holandesa e, portanto livre do jugo do Tribunal da Inquisição, Willem Piso, no século XVII, realizou livremente as primeiras autópsias no Brasil.
Criminalística
Constitui-se a Criminalística em um sistema ou disciplina autônoma, ou em uma das mais novas "Ciências Auxiliares do Direito Penal", pois embora surgida há mais de cem anos no genial trabalho de HANS GROSS, autor de um dos mais famosos tratados sobre o assunto, só manifestou-se na prática, como um sistema operacional integrado, no início deste nosso século.
Complexos conhecimentos científicos dão apoio à Criminalística e a categorizam de molde a propiciar o estabelecimento dos princípios fundamentais demonstrados. Seu conteúdo e métodos qualificadores consolidaram-na como ciência cujo fim específico é pesquisar nos vestígios do fato criminoso os elementos necessários para formalizar o exame de corpo de delito, produzindo a prova para instruir o processo penal.
Assim como o Magistrado recorre a diversos elementos de convicção para informar a sua sentença, também o Perito Criminalístico se louva em esclarecimentos científicos para instruir o seu laudo.
Existe, portanto, uma semelhança no campo de trabalho do Juiz e do Perito na medida em que ambos recorrem a elementos científicos e factuais para revelar a verdade em torno de um acontecimento. Nem o magistrado nem o "expert" baseiam os seus documentos de trabalho em convicções exclusivamente pessoais. Ao contrário, os seus atos, além da motivação indispensável, devem

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