Necessidades Educativas Especiais

Necessidades Especiais Na Sala
De Aula

Carla Peixoto

Novembro de 2013

O documento quatro, Introdução a “Necessidades especiais na sala de aula”, remete-nos para o desenvolvimento de um projeto intitulado com o mesmo nome. Este foi iniciado pela UNESCO, em 1988, tinha como objetivo desenvolver um conjunto de ideias e um conjunto de materiais para a formação de professores e formadores, e que fossem posteriormente utilizados a nível internacional, incluindo os países em vias de desenvolvimento. Verificou-se que há mais possibilidades de sucesso na aprendizagem, quer nas salas de aula com os alunos, quer com os professores, quando há:
1. Aprendizagem ativa - implica que os participantes utilizem métodos de aprendizagem para desenvolver as suas capacidades e conhecimentos de forma cooperativa e partilhar as experiências de modo a facilitar a aprendizagem e ser mais agradável.
2. Negociação de objetivos - permite que cada aluno determine as suas prioridades e objetivos de aprendizagem individual;
3. Demonstração, prática e reflexão sobre a prática – utilização de modelos práticos e posterior reflexão da sua utilização;
4. Avaliação contínua – responsabilidade de controlar os progressos, para uma melhoria da prática pedagógica, tendo em conta o processo de avaliação; 5. Apoio - importância ao apoio dentro da sala de aula, para alunos e professores, para que todos os participantes aprendam melhor.
Estes cinco princípios são estratégias, já utilizadas com sucesso, para ajudar os professores a desenvolver a sua reflexão e a sua prática e os alunos em contexto de sala de aula, nas escolas regulares, com alunos de NEE. Estas estratégias podem ser usadas em qualquer aula, independentemente do nível de ensino.

Conclui-se que as escolas têm que se adaptar aos alunos e não os alunos às escolas, tendo em conta que todas as crianças são especiais. Por isso, nós docentes temos como objetivo responder a todos os alunos como indivíduos que têm