Nação e nacionalismo
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de História
Disciplina: História Contemporânea I (HH056)
Professora: Karina Kosicki Belotti
Graduandas: Amanda Wrobel Schatz Gouveia e Luana Oberst Angelotti Bastos
NAÇÕES E NACIONALISMO
A) DISCUSSÃO TEÓRICA E CONCEITUAL
Na Introdução, A nação como novidade: da revolução ao liberalismo, do livro Nações e nacionalismo desde 1780, Eric J. Hobsbawm busca na literatura um significado da palavra nação e no que ela significa na prática, pois ele considera esse conceito essencial para o entendimento da vida do planeta Terra nos últimos dois séculos. Para esse trabalho cita textos e autores essenciais para tal entendimento, entre eles, Benedict Anderson, J. Armstrong, J. Breuilly, J. Cole, Ernest Gellner, A.D. Smith, entre outros textos. Sendo a principal questão: “o que é uma ou a nação?”. E a principal característica desse conceito, daqueles que pertencem a uma nação, de que ela é essencial para existência social dos membros da nação coletiva dos membros da nação e mesmo uma identificação individual.
Classificações foram feitas para melhor definir o que seria uma nação e porque alguns grupos não são considerados como tal, descrições como a língua, um território comum,um passado comum e outros traços, esses são as mais frequentes características propostas. “A definicao de Stalin é povalvelmente a mais conhecida dentre essas tentativas (...)” (HOBSBAWM, 1990, 15). No entanto de acordo com Hobsbawm essa definição é falha visto que só algumas entidades se encaixam neste perfil ou se enquadram, mas não são consideradas nações. Ele considera “os critérios usadas para esse objetivo – língua, etnicidade ou qualquer outro – são em si mesmos ambíguos, mutáveis, opacos (...)” (HOBSBAWM, 1990,15), sempre haverá uma exceção.
Esse conceito de nação foi muito usado com objetivos propagandísticos políticos, de independência, de superioridade de um povo sobre outro, ou religião e também