Nação Fast Food
O filme “Nação Fast Food”” retrata a história de um executivo de uma rede de fast food que foi indicado para investigar as carnes de hamburgues de sua empresa nas quais havia um alto índice de coliformes fecais. Ainda no início o filme aborda uma questão muito recorrente entre a fronteira dos Estados Unidos e do México: a imigração ilegal. Apresenta os imigrantes com a esperança de um trabalho digno e melhor qualidade de vida, mas o que, em verdade, os espera é a exploração, péssimas condições de trabalho, assédio, entre outros problemas. Há também a questão da corrupção, quando o verificador da carne é o vice-diretor de marketing da empresa. Os trabalhadores são transportados em péssimas condições, e ao chegar em no país são alocados em um frigorífero que abate as vacas para a produção do famoso hambúrguer. As condições de trabalho do local são desumanas, resultando assim em constante acidentes. Um dos funcionários, ao escorregar do alto de uma maquina, tem a sua perna amputada pela mesma. Após ser levado ao hospital, o advogado da empresa informa à sua esposa que o funcionário fazia uso de entorpecentes. Em outras palavras, a empresa busca meios para não ser responsabilizada pelo acidente e não ter que arcar com os gastos oriundos da demissão, burlando assim o direito do trabalhador. Em razão desse acidente, o funcionário é demitido e sua mulher precisa de um emprego que ganhe mais para sustentar a casa. O filme então aborda a questão do assédio sexual ao demonstrar a busca da esposa do funcionário. Em um primeiro momento, ela busca de maneira formal, através de uma conversa, um emprego no frigorífero. Ao ser informada que não há vaga, um dos chefes vincula uma possibilidade de emprego a um abuso sexual. A esposa sem outra alternativa para sustentar a família se submete à vontade do chefe. Em paralelo a esse contexto, um grupo de jovens idealistas, entre eles uma menina que trabalhava na mesma rede de restaurante fast food, busca