natureza do magnetismo
O magnetismo está fortemente relacionado ao estudo dos fenômenos elétricos. Da mesma forma que uma carga elétrica modifica o espaço ao redor de si criando um campo elétrico, outro campo, este de origem magnética, é gerado desde que a carga esteja em movimento. Sabemos que no modelo atômico clássico os elétrons possuidores de cargas negativas orbitam ao redor de um núcleo positivo. Assim, podemos identificar no moimento do elétron o elemento gerador de um campo elétrico. Um átomo pode desse modo, ser considerado um ímã elementar.
Para um material não imantado torna-se magnético, deve-se submetê-lo a um processo de imantação no qual os ímãs elementares se alinharão de maneira organizada. Materiais nos quais a magnetização se dá facilmente são chamados de ferromagnéticos. Nas substancias denominadas paramagnéticas, a imantação é improvável.
Mesmo um ímã permanente pode perder sua imantação. Um corpo magnetizado pode deixar de ser magnético se:
O material for submetido a temperaturas elevadas, acima daquela que se denomina ponto Curie (Fe: 770 °C, magnetita: 585 °C, Co: 1.140 °C)
O material for submetido a choques excessivos.
Vetor indução magnética B.
Imagine uma bussola que tenha em suas proximidades um ímã em forma de barra. A agulha da bussola sofrerá influencia do ímã e deixara de indicar o polo norte geográfico da terra. A deflexão da agulha da bussola indica que há uma força a distancia sendo trocada entre ela e o ímã. Em outras palavras, o espaço que circunda o ímã se estabelece um campo magnético e que a agulha da bussola sofre uma interação decorrente da ação desse campo.
O campo magnético, da mesma forma que o campo elétrico, pode ser representado por meio de linhas de campo.
O campo magnético, assim como os campos gravitacional e elétrico, é caracterizado por um vetor, nesse caso denominado indução magnética B cuja direção em cada ponto é a da reta tangente às linhas de força e cujo sentido é aquele que vai do polo sul