Natureza artificializada
“NATUREZA ARTIFICIALIZADA”
A partir da leitura do trecho “A criação de um meio geográfico artificial” (retirado do livro Metamorfoses do Espaço Habitado, de Milton Santos, publicado pela EDUSP em 1988, p. 59) e da visualização dos dois vídeos sobre a Obsolescência Programada dos Objetos:
1. Como você interpreta a relação entre consumo e sustentabilidade dentro dos parâmetros produtivos atuais de nossa sociedade capitalista?
Interpreto a relação entre consumo e sustentabilidade dentro dos parâmetros produtivos atuais de nossa sociedade capitalista repleto de mudanças significativas quantitativas e também qualitativas, assim como Milton Santos aponta em seu trecho. Vivemos em um contexto paradoxal, onde a durabilidade dos produtos cai a cada novo produto lançado divergindo dos ideais propagados por todos, de exaltação da sustentabilidade. Faz-se necessário a aquisição de novos produtos – entenda-se novos não como diversificação e inovação especificamente, mas como necessidade de reposiciona-lo na função devido a curta durabilidade; advinda da política cada vez mais fortificada capitalista. Outra contradição passível de destaque é a tecnologia. Embora em tempos atuais dominamos elevada tecnologia em inúmeros setores de produção, nos quais poderíamos desenvolver projetos e produtos em bases sustentáveis, não é o que de fato acontece. Inventam-se produtos desnecessários (os quais a mídia fortemente impõe tornando-os fundamentais a sobrevivência de qualquer ser humano), diminuem a durabilidade, promovendo ainda mais o consumo para a reposição do produto, além de difundir e expandir cada vez mais a mecanização dentro das indústrias. Caminhamos para uma sociedade cada vez mais