Região e Regionalização
Desta forma, partimos do pressuposto de que região e regionalização são concepções que envolvem posições teóricas distintas.
Para enfatizar esta distinção, alguns autores da geografia enfatizam que, com uma delimitação conceitual mais consistente a região adquire um caráter epistemológico mais rigoroso, sendo que a regionalização pode ser vista como um instrumento geral de análise.
Nesse sentido, o que interessa enquanto objeto de analise é a diversidade territorial, pois, dependendo dos objetos definidos pelo pesquisador qualquer espaço pode ser objeto de regionalização. Desta forma, pode se observar, dependendo do aspecto enfatizado uma infinidade de recortes espaciais sendo produzidos pelos diversos métodos de regionalização.
O conceito de região pode ser visto como uma unidade territorial historicamente produzida, que possui um ambiente físico, socioeconômico, político e cultural distinto de outras regiões. Assim, observa-se que permanecem alguns princípios gerais que quase sempre marcaram o conceito de região. Porém, a região continua sendo algo complexo de conceituar por que possui uma estrutura espacial muito complexa.
Assim, Castro (1994) afirma que, “a região, portanto, possui uma dimensão territorial e uma dimensão social que interagem e configuram uma escala particular do espaço. Em outras palavras, a região é o espaço vivido, ou seja, o espaço das relações sociais mais imediatas e da identidade cultural.”
A partir dessa análise, percebe-se que diversas correntes da geografia se articulam com uma variedade de conceitos de região.
Assim percebe-se que os estudos regionais buscam identificar as identidades dentro da totalidade do espaço.
Apesar dos movimentos de globalizadores