NATURALISMO - A Educação nunca mais foi a mesma
NISKIER, Arnaldo. Filosofia da Educação uma visão crítica. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
CITAÇÃO
SÍNTESE
PALAVRA-CHAVE
Analisando a educação anterior, Montaigne via apenas o desenvolvimento da capacidade do aluno, sem estimulo às forças espirituais e sem levá-lo a encontrar, por si mesmo, os ensinamentos recebidos.
Para ele, a educação deveria começar desde a primeira infância e considerando as inclinações naturais do aluno. O mestre deveria mostrar “o exterior das coisas, levando o aluno a gostar, escolher e discernir por si mesmo, ora preparando-lhe o caminho, ora deixando-o em liberdade para encontrá-lo”.
(Pag. 127)
Ao aluno, deve-se mostrar o caminho, mas a maneira com que ele percorrerá e onde ele irá chegar cabe ao aluno decidir. Caso o mestre tenha orientado bem o inicio da jornada do aluno, ele irá chegar ao local esperado.
Uma boa base
Seu plano de estudo não fugia muito ao adotado pelo humanismo, porém, mais reduzido e voltado para a formação moral, dentro do preceito socrático de que “bem julgar é bem fazer”.
(Pag. 127)
O termo “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não se aplica a esse trecho.
Bem julgar é bem fazer.
[...] Comênio (1592 – 1670) [...] Segundo esse educador, três componentes fundamentais devem ser estimulados em todas as etapas da educação: a observação pessoal, o exercício do aprendizado e a aplicação do que foi aprendido.
(Pag. 128)
Nesse trecho, Comênio cita as etapas da educação.
...
[...] A supremacia da igreja era o resultado da supressão de todo o direito de julgamento individual. O formalismo foi materialista, racionalista e aristocrático.
O primeiro protesto contra essa situação ocorreu por parte dos intelectuais e veio a ser conhecido como o Iluminismo ou Época das Luzes. [...] Os objetivos do Iluminismo consistiam em libertar o pensamento do terrorismo sobrenatural; em estabelecer a personalidade moral do indivíduo e dar ao homem liberdade e independência intelectual; em aniquilar o absolutismo no