Nascimento e Morte de uma Estrela
Hidrogênio. O elemento primordial, o mais simples e o mais abundante em todo o universo. É desse ponto que uma estrela começa sua formação. Um aglomerado de átomos de hidrogênio e poeira interestelar começam a se atrair gravitacionalmente até a formação de uma grande nuvem.
Em 1999 astrônomos da equipe do hubblecast presenciaram o surgimento de uma estrela na Nebulosa de Orion, imagens que foram capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble. Organizadas em forma de filme eles puderam observar que no começo da formação da estrela é formado uma mistura giratória de gás e poeira. No centro tem uma estrela se construindo e ao redor, devido ao movimento giratório, a poeira se aglomera e forma um disco que então foi denominado protoplanetário. Essa poeira poderia vir a se tornar os futuros planetas ao redor da estrela.
Essa formação de protoestrela se perpetua por mais 10 milhões de anos até que o núcleo compresso atinja uma temperatura superior a 8 milhões de graus. Então algo incrível ocorre, essa temperatura já está tão alta a ponto de poder sustentar uma fusão termonuclear. Átomos de hidrogênio estão se movendo rápido o suficiente se chocam formando hélio e liberando uma quantidade exorbitante de energia térmica e luminosa.
Anos porvir então essa estrela irá travar uma batalha constante com a gravidade gerada pelo seu núcleo, que por sua vez é equilibrada pela pressão gerada pelas fusões termonucleares. A estrela vai passar a maior parte da sua vida nesse estágio de equilíbrio, chamada de Sequência Principal. Nessa fase que vai ser definido o seu tipo estrelar, e isso vai variar de acordo com sua massa, temperatura e tipo de radiação emitida. E quanto maior a massa, menor o período de vida.
Após a estrela ter consumido todo o seu combustível, a gravidade finalmente vence. Já não vai haver mais fusões nucleares para sustentar o equilíbrio encerrando a Sequência Principal e iniciando outro estágio que vai depender do porte da