narração

A realidade de um sonho Luís Gustavo Jarreta Polississo n° 10 1° semestre de História
Durante a primavera de 2005, dona Carmem está sentada em sua poltrona confortável com uma bolsinha azul pesada em suas mãos, entre seus lábios havia um cigarro barato de cuja extremidade saía uma proporção muito grande de fumaça, que infestava seus olhos fazendo-os lacrimejar. Forçando a vista com seus óculos na ponta do nariz, contava as notas de um gordo maço de dinheiro, que tinha guardado desde seus 25 anos, e agora, com 54, tinha uma filha com 23 anos de idade, chamada Flora, nome escolhido por dona Carmem, inspirada na beleza das flores, no perfume inebriante e no brilho intenso delas . Pois bem, dona Carmem tinha um objetivo quando guardou esse dinheiro, queria fazer algo muito bom e produtivo no futuro, e foi como planejado, parecia que dona Carmem previra tudo: Flora tinham acabado de terminar seu curso de biologia, recém-formada, aquele anseio de trabalhar na sua área que alimentava cada vez mais seu coração e sua razão. Desde pequena Flora sempre fora uma menina estudiosa, inteligente e decidida, havia um grande coração, amava os animais, amava tanto que tinha um cachorrinho chamado Puff da raça York Shire que ganhará de seu tio do Canadá, sempre foi incentivada a estudar, seu sonho era ser uma cientista no ramo da biologia molecular, literalmente, Flora estava perto de conseguir. No dia seguinte, com o cantarolar dos passarinhos recém-amanhecidos, Flora acordou por volta de 7h 30 da manhã, com um sentimento dentro de si de quem estava prestes a tomar o caminho do seu sonho, ela estava claramente decidida a entrar em uma especialização em biologia molecular para complementar sua carreira, sua mãe dona Carmem, uma senhora conservada, decidiu financiar o curso para sua filha, pegando aquela velha bolsinha que tinha dentro um maço de dinheiro que tinha contado com tanto carinho, dando para flora e dizendo:
Dona Carmem _ Esse dinheiro, minha filha vai