Narraçao Juridica

472 palavras 2 páginas
CURSO DIREITO
DISCIPLINA: Linguagem e Argumentação Jurídica I
PROFESSOR(A): Fernanda Freitas
PERÍODO: 1 º

EXERCÍCIO DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Observações:
Utilize apenas caneta em suas respostas exceto incandescente.
Redija as respostas, empregando uma grafia legível para que se entenda o que você escreveu.
Respeite as margens e evite corretivo.
Cada inadequação ortográfica ou desrespeito ao padrão culto da Língua Portuguesa será decrescido um décimo.

►Leia com atenção o fragmento da crônica de Rubem Alves:

Muitos dos chamados “recursos heróicos” para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da “reverência pela vida”. Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviram dizer: “Liberta-me”. Comovi-me com o drama do jovem brasileiro Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: “Morri em 24 de setembro de 2004. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-se viver. Para quem, para que, eu não sei...” Implorava que lhe dessem direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento. Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo pra morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercadas de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a

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