Narrativa Policial
Primeira terça-feira de Julho de 2014 Depois de mais um longo dia de spa cuidando da minha pele e fazendo muita fofoca, decidi ir caminhar um pouco na praia para sentir a brisa do mar e relaxar um pouco. Porém eu não imaginava que aquela caminhada na praia trazer-me-ia tanta surpresa. Com meus pensamentos longe resolvi olhar o horizonte, foi quando vi algo piscando que chamou a minha atenção e segui na direção do pisca-pisca. Chegando mais perto compreendi que não era uma pisca-pisca mas sim, uma pedra verde brilhante, mar, pedra verde brilhante, mar, pedra verde brilhante... Peguei a pedra verde brilhante pronta para pôr na minha coleção de pedras. Aí veio o susto. Quando tirei a pedra da compacta areia de Copacabana um dedo estava no anel. Sim, havia um dedo no anel. Rapidamente peguei-o e guardei antes que alguém percebesse, afinal já se passava do horário comercial e não havia mais ninguém para me ajudar. E a polícia? Pensei comigo mesma. Não, a polícia não. Vivemos no Brasil e as coisas aqui não costumam andar rápido muito menos eficiente, além de surgir a hipótese de que se o anel for valioso algum policial malandro poderia simplesmente pegá-lo e vender. Não, definitivamente não. Vou para casa descansar e amanhã resolvo essa situação.
Primeira quarta-feira de Julho de 2014 Hoje não havia nada marcado na minha agenda para o período de manhã, então tive um tempo livre para resolver a história do anel e como eu não queria envolver a polícia nisso fui logo atrás de um detetive particular para me ajudar no caso. De cara achei um de meu agrado, com ótimas referências, especializado em roubos de joias e muito competente, não tinha notificações de casos não resolvidos: Detetive particular Thomas Holtz. Subi a longa escadaria do prédio e abri a porta da sala o que fez os sinos da porta baterem, aqueles