Narra O Psi Juridica
Um animal raro, habitante das regiões geladas entre os cursos de psicologia e direito. Entre salas de conciliação, fóruns, penitenciárias e varas de diferentes especializações, essa espécie de psicólogo usa de várias habilidades para alcançar seu objetivo principal: Justiça.
Claramente, não é uma tarefa fácil.
É dever desse profissional o uso da escuta e da interpretação para auxiliar juízes, promotores, advogados e outros profissionais do sistema judiciário. Seja por laudos, perícias, entrevistas, o psicólogo jurídico ajuda a esclarecer casos complexos ou influi na liberdade de uma pessoa, ou na escolha do guardião de uma criança. Apesar de não ter autoridade, não ser sempre ouvido, e ser muitas vezes culpado, é uma função a qual muitos profissionais mergulham a fundo em busca de resultados.
Por mais que as vezes se sintam afogados em trabalho.
O caminho trilhado por muitos desses profissionais é semelhante ao de muitos outros em ambos os cursos: Conhecimento adquirido através de estágios e de cursos, com o título de especialista dado pelo Conselho Federal de Psicologia, mediante aprovação em um concurso. Uma vez com esse propósito em mente, resta ao candidato ir fundo nos estudos para seguir a carreira.
Além da escuta psicológica, outras habilidades desses profissionais são a dedicação, a atenção, e principalmente a paciência. Muitos na área lidam com crianças, pessoas exaltadas ou em crise, o que também exige grande autocontrole e calma. Se conciliações podem ser alcançadas em horas, alguns processos são acompanhados por meses, e podem permanecer sem resolução por anos, um processo emocionalmente desgastante. Como visto com esse espécime, é necessário manter a cabeça fria; por sorte, a jornada de trabalho oficial é de quarenta horas semanais. Na maioria dos casos, isso permite um tempo livre para descansar, estudar ou mesmo exercer a clínica. Não significa que não é um trabalho satisfatório, ou gratificante. O salário médio