Narcisismo
O termo narcisismo provém da Mitologia Grega, O Auto-Admirador que narra a história de Narciso.O mito de Narciso remonta a superstição grega de que adorar a própria imagem pronunciava má sorte. A lição de moral seria uma advertência quanto ao exagero no amor próprio, no ego, no orgulho. Uma adoração descomunal a própria imagem, segundo os gregos, levariam à pessoa que a comete para um destino infortúnio e trágico um dia.
A definição e nascimento do narcisismo
“A personalidade humana nasce de um contraponto entre nossas necessidades básicas, associadas com tendências genéticas, modelagem parental e a realidade que nos cerca.” (fonte desse trecho: http://papodehomem.com.br/o-narcisismo-e-suas-varias-faces-id-11/) e é definida como a imagem assumida pelo sujeito de seu próprio corpo a qual é sua e se identifica com ela. Freud afirma o conceito de que o narcisismo é uma fase intermediaria entre autoerotismo e o amor de objeto e compara a onipotência dos povos primitivos com a crença das crianças na onipotência de seus pensamentos e sentimentos, o narcisismo infantil.¹ De forma geral o narcisismo é uma forma de manter o status quo infantil frágil e o oprimido, e o sofrimento nada mais é que uma ferida na necessidade de estar acima dos demais. Nesses conceitos se encontram o narcisismo primário e secundário. Freud em Introdução ao Narcisismo em 1914 define o narcisismo primário como a onipotência criada entre o narcisismo renascente dos pais e o nascente do bebê, basicamente, é o narcisismo dado pelos pais ao bebê. O secundário parte do bebê quando já é capaz de diferenciar a si dos outros e objetos e é dividido na fase em que investe nos objetos e consequente investimento no ego, ou seja, identifica suas necessidades e quem ou o que a satisfaz e concentra suas pulsões sexuais parciais em um objeto, nesse caso a mãe, mais especificamente o seio. Quando ele percebe não ser o único desejo da mãe passa a tentar alcançá-los em outros objetos, e isso é feito