Narcisismo
O manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM - IV - TR) define os transtornos da personalidade como experiências subjetivas e comportamentos persistentes que desviam dos padrões culturais, são rigidamente generalizados, tem início na adolescência ou na vida adulta inicial, são estáveis ao longo do tempo e levam a infelicidade e a comprometimento.
Quando os traços da personalidade são rígidos e mal-adaptativos e produzem comprometimento do desempenho ou sofrimento subjetivo, pode-se fazer esse diagnóstico.
Ainda segundo o (DSM-V-TR), os transtornos de personalidade são agrupados em três classes ou grupos. O grupo A cobre os transtornos da personalidade paranóide, esquizóide e esquizotípica. O grupo B inclui os transtornos da personalidade anti-social, borderline, histriônica e narcisista. O grupo C inclui os transtornos de personalidade esquiva, dependente e obsessivo-compulsivo. Tais transtornos são codificados no eixo II do DSM - IV - TR.
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Fatores psicanalíticos envolvidos nos transtornos de personalidade.
A Psicanálise considera três estruturas psíquicas referentes aos sujeitos, são elas:
Psicótica, neurótica e perversa. Segundo esta teoria, todo e qualquer homem se enquadra numa dessas categorias de estrutura.
Mas o que isso significa?
Não podemos falar das Estruturas Psíquicas sem falar do Complexo de Édipo, pois ele desempenha um papel fundamental na Estrutura da Personalidade e na orientação do desejo da criança. O Complexo de Édipo significa o conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais.
Nesta relação, mãe-criança-pai, por volta dos cinco anos, criança escolhe a sua estrutura psíquica de acordo com as interpretações que faz em contato com os ditos de sua mãe ou com quem desempenha esta função.
Através deste contato e na ausência ou na presença do pai simbólico, cada criança constrói a sua personalidade ou a sua estrutura psíquica