Nao tenho
Tudo começou numa serena e pacata manha de Segunda, sim segunda, o primeiro dia da semana o dia mais empolgante, o dia com mais energia, novidades. Parti eu, assim, em grande euforia para o que se seria o primeiro dia de mais uma árdua semana. Ia desperta e com vontade de abraçar tudo e todos, vontade de aproveitar aquele dia como se fosse o último que pudesse viver com os meus amigos, colegas e conhecidos.
Chegando á escola, tudo parecia novo e nem era o primeiro dia, mas não entendo porque, tudo parecia sobrenatural, tudo estava perfeito, o tema de conversa na entrada da sala era a visita de estudo que a minha turma iria ter no dia seguinte, estava-mos todos em pulgas.
O dia passou solenemente, sempre com aquela vontade imensa de ir embora, dormir e acordar já no dia seguinte prontos para a visita, mas decorreu passivamente, saímos do recinto escolar e caminha-mos apressadamente, como se o tempo passa-se mais depressa connosco a "correr", para os transportes que nos levariam ao aconchego de nossa casa.
A noite de transição de um dia para o outro foi deveras entusiasmante, acho que por a nossa cabeça só passavam os momentos amistosos que poderiam surgir durante toda a visita, passou toda a variedade de ideias e planos para tudo correr bem, pensamos em tudo até ao momento em que os nossos olhos subitamente e com carga de cansaço se fecharam na maravilha dos nossos planos. Essa noite de sono pareceu interminável apesar de todos os nossos sonhos estarem envoltos em planos que tentamos criar, mas, a sensação mais aprazível foi o toque do despertador, que me dizia: "Levanta-te, Levanta-te", em qualquer outro dia aquele som parecia uma melodia vinda diretamente dos subúrbios do inferno, mas naquela manhã fez-me lembrar os melhores acordes já ouvidos em todo o planeta.
Levantei-me e segui caminho, nunca me arranjei tão