nao sei
René Descartes. Muitos dos termos e categorias que utilizamos nos debates atuais em filosofia da mente têm por origem a esquematização proposta por ele. A partir da concepção de mundo físico regido por leis mecânicas, viável e difundido no século
XVII de Galileu e Descartes, acreditou-se poder conceber a mente como algo que constituísse um tipo distinto de substância, visto que não era possível explicar como tal entidade física, rígida ou corpórea viria a desenvolver capacidades como as da linguagem e consciência. A partir de Descartes é que de forma sistemática propõe-se a possibilidade de existência da mente como outro tipo de entidade ou coisa, que não obedeceria às mesmas leis físicas que o corpo humano. O corpo físico degenérasse e morre, a mente não. Descartes através de pura introspecção propôs uma separação entre as qualidades que são essenciais à mente e quais não são, como, por exemplo, as faculdades de sentir ou imaginar. O ato de pensar implicaria também sentir, e por que
Descartes acredita que tal faculdade não seja essencial à existência de sua mente? Terá nossa faculdade de pensar origem em algum tipo de entidade não-física? Se é verdade, como esta pode influir sobre algo físico como o corpo humano? Para a teoria cartesiana danos causados ao cérebro humano pelos mais diversos motivos podem em algum dado momento significar que a mente também fora danificada? Por outro lado, para algumas teorias reducionistas os estados mentais são estados físicos do cérebro humano. Estas teorias propõem uma identidade entre estados físicos e estados mentais. As teorias materialistas surgiram como uma resposta às teorias dualistas e podemos pontuar que temos atualmente nas neurociências o caráter