Os métodos de avaliações para os anos iniciais do ensino fundamental, como a promoção automática e a progressão continuada, ainda não se tornaram obrigatórios, porém, são recomendados pelo governo como proposta de melhorar o taxa de aprovação dos alunos, diminuir a evasão escolar e combater os atrasos em relação à idade. Essas propostas que deveriam ser a solução para a melhoria do ensino fundamental brasileiro, podem se tornar ideológicas se o objetivo principal for alcançar consideráveis índices para o país, e não o bom aproveitamento e rendimento do aluno. O objetivo de abordar este tema tão polêmico e que divide opiniões é de identificar e examinar essas propostas para fins de conhecimento, e evitar a alienação através de métodos que se mostram favoráveis ao aluno, mas que na verdade, poderá prejudicá-lo se não houver em conjunto sérias mudanças na estrutura escolar e melhor capacitação dos professores. No Livro Como Entender e Aplicar a Nova LDB de 1997, Paulo Nathanael Pereira de Souza(Doutor em Educação, economista e educador) e Eurides Brito da Silva (Doutora da Educação com pós-doutorado em Administração da Educação), fazem comentários sobre a lei Nº 9.394/96,e no Artigo 32 ,onde é recomendado métodos para diminuir os índices de repetência, os autores comentam que Por certo a medida visa diminuir a taxa de reprovação escolar no 1º grau, A medida pode ser eficaz se na avaliação continuada, a recuperação de estudos for bem aplicada, dando a criança um atendimento constante e personalizado, visando o seu sucesso na aprendizagem, o que, em suma , deve ser o objetivo maior da escola. Isso, na prática, não é tão simples, devido as precárias condições de funcionamento de grande parte das escolas brasileiras . Para melhor compreensão do tema, além dos estudos dos artigos da LDB relacionados ao ensino fundamental, foram utilizados também reportagens, vídeos, artigos acadêmicos e pesquisa de campo que foi realizada através de entrevistas baseadas em um questionário