Engenharia civil
O funcionamento do concreto armado como material estrutural depende da aderência entre armadura e concreto.
Sem aderência, as barras da armadura não recebem os esforços de tração, deslizando dentro da massa de concreto e a estrutura se comportaria como feita de concreto simples.
A aderência é o fenômeno responsável para que o concreto e armadura, materiais de resistências diferentes, quando empregados corretamente, passam a ter deformações iguais e a trabalharem em conjunto, de modo que os esforços de tração resistidos por uma barra de aço sejam transmitidos para o concreto e vice-versa.
A aderência é composta por três parcelas:
a) Aderência por adesão:
b) Aderência por atrito:
c) Aderência mecânica ou engrenamento:
A divisão da aderência nas 3 parcelas acima é meramente esquemática, na prática, não podem ser avaliadas separadamente, analiticamente ou por meio de experimentos. Portanto, o estudo da aderência se torna fundamental a fim de quantificá-la e determinar os comprimentos de ancoragem necessários para as barras das armaduras.
Podemos dividir os problemas relacionados à aderência das armaduras com o concreto em:
a) Problema de ancoragem das armaduras:
b) Problemas da fissuração das peças de concreto: manter as fissuras abaixo de limites preestabelecidos, não prejudiciais.
VERIFICAÇÃO DA ADERÊNCIA: REGIÃO DE BOA E MÁ ADERÊNCIA:
Segundo o item 9.3.1 da NBR 6118:2003, consideram-se em boa situação quanto à aderência os trechos das barras que estejam em uma das posições seguintes:
a) Com inclinação maior que 45º sobre a horizontal;
b) Horizontais ou com inclinação menor que 45º sobre a horizontal, desde que:
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM BÁSICO (lb):
A NBR 6118:2003, no seu item 9.4.2.4, define