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PROJETO DE BOTA FORA

Introdução e Justificativas

Com a evolução da lavra a céu aberto, o capeamento estéril da rocha calcária, constituída pelos horizontes B e C do solo bem como porções de rocha estéril, são indesejáveis e não aproveitados no processo produtivo. Estes, deverão ser depositadas em uma pilha de estoque de rocha estéril denominado bota-fora.

O local proposto para este depósito (mapa anexo) será ocupado gradativamente com o estéril gerado com a evolução da lavra a céu aberto.

Relevo Local

O local proposto para o depósito de bota fora localiza-se em região de relevo ondulado, em área de talvegue, que constitui as cabeceiras de uma pequena drenagem. O local é seco e não se constitui de uma drenagem; Neste talvegue, a água acumula-se apenas como enxurradas no período chuvoso do ano.

Vegetação

A vegetação existente no local é constituída por pasto sujo e Cerrado Aberto Alto. Não está previsto nenhum rendimento lenhoso. Esta vegetação será eliminada no começo das atividades e será estocada juntamente com o solo orgânico.

A porção do bota fora que possui Cerrado Aberto Alto é coincidente com a área da Portaria de lavra e já foi obtida Licença de Desmatamento para este local.

A porção do bota fora que possui pasto sujo localiza-se fora da poligonal da Portaria de Lavra e se constitui na Área de Servidão - Neste local a Sarkis possui contrato de arrendamento com o superficiário.

A SARKIS deverá desenvolver as seguintes ações de planejamento e de controle ambiental:

Remoção da cobertura vegetal

Sempre que houver necessidade de remoção da cobertura vegetal, juntamente com a camada superficial de solo, esta deverá ser removida e estocada para posterior reutilização na recuperação das áreas degradadas.

A remoção da vegetação, constituída quase que exclusivamente por gramíneas, juntamente com o solo, possibilitará que, durante o período de estocagem, a matéria orgânica seja incorporada, promovendo o