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Um sismo representa o termo de uma série de fenómenos que têm lugar, na maioria dos casos, no interior da Terra. Os movimentos de massas magmáticas, relacionados com os fenómenos de vulcanismo, os abatimentos em grutas e cavernas, o desprendimento de massas rochosas nas encostas das montanhas e os movimentos tectónicos, são estas as mais vulgares causas naturais dos sismos.
A crusta terrestre está continuamente a ser distorcida por forças distensivas, compressivas ou de cisalhamento, as quais se geram no interior da Terra. Estas forças, actuando continuamente sobre as rochas, acumulam tensões que, num dado momento, ultrapassam o limite da plasticidade do material rochoso, provocando a sua ruptura, com libertação de uma enorme quantidade de energia. Quando a ruptura é acompanhada de deslocação de blocos, temos uma falha. O local, no interior da Terra, onde a ruptura é originada denomina-se foco sísmico ou hipocentro. A libertação de energia traduz-se na vibração das particulas rochosas e transmite-se segundo superfícies concêntricas denominadas ondas sísmicas. Para cada sismo, o epicentro é a zona da superfície da Terra onde o sismo é sentido em primeiro lugar e, em geral, com maior intensidade, pois é o local que fica mais próximo do hipocentro, em virtude de se encontrar na vertical que por este passa.
As ondas sísmicas classificam-se de acordo com o modo como as partículas oscilam em relação à direcção de propagação. Podem ser profundas, e dentro destas incluem-se as ondas P (primárias) se as partículas vibram paralelamente à direcção de propagação, e as ondas S
(secundárias) se as particulas vibram perpendicularmente à direcção de propagação. Podem ser superficiais, e dentro destas incluem-se as ondas de Love (se as particulas vibram horizontalmente fazendo um ângulo recto com a direcção de propagação) e as ondas de Rayleigh (se as partículas vibram verticalmente num plano perpendicular à direcção de