Nacionalismo, violência e movimentos políticos na palestina

Universidade de Brasília
Jelder Eric de Souza Lourenço (11/0031831)
Introdução a Ciência Política - 1/2011 - Turma O
Prof. Danusa Marques

Nacionalismo, Violência e Movimentos Políticos na Palestina A criação do estado Israel no contexto palestino e a conflituosa implicação decorrente desse processo é o objeto de análise do quadrinista-repórter Joe Sacco, principalmente no âmbito de analisar as constantes representações dos judeus como vítimas e dos palestinos como agressores. O livro trouxe visibilidade aos árabes, normalmente retratados com imagens das mulheres usando véu (machismo), de crianças com armas (fanatismo) e de feiras de camelos em Bagdá (atrasados); enquanto os soldados tinham nomes, familiares, idade, profissões publicados, de modo que se conhece apenas um lado verdadeiramente: “Por meio dessa operação, os árabes se tornavam invisíveis, tanto quanto os soldados americanos se tornaram nossos amigos, figuras familiares e simpáticas”, explica José Arbex em seu prefácio dedicado ao livro.
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“A existência de tribos hebraicas na Palestina, o acordo entre seu deus tribal Yahweh e Abraão e os períodos de reinados hebreus formam a base bíblica e histórica da reivindicação da região pelos judeus” (Sacco, 1999. p. xiii - introdução). O autor continua em sua introdução, argumentando que com o surgimento de contextos em que judeus eram caçados ou rechaçados, cria-se o movimento sionista, o qual encontra apoio no governo britânico para o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina, quando começa as migrações. O movimento alimentar-se-ia de concepções eurocêntricas, formulando idéias como “Uma terra sem povo para um povo sem terra” como explicado por Arbex –prevalência de interpretação sobre situação, presente. Já neste contexto começam as tensões ente judeus e árabes, pois estes eram expulsos, ou tinham seu trabalho proibido ou sua terra ocupada sem pagamento e consulta, mas tiveram aqueles que