Nacional desenvolvimentismo de vargas
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A falta de uma nova liderança política, as divergências entre os partidos e o apoio de diversas classes da sociedade possibilitaram a candidatura, o ganho das eleições e a consequente ascensão de Getúlio Vargas no poder. A sua segunda presidência simbolizou a volta do trabalhismo e do populismo, além de ser extremamente marcada pelo nacionalismo econômico. Tal diretriz varguista promoveu uma atuação mais intensa do governo na economia, com intuito de suscitar o desenvolvimento brasileiro. Esse projeto fazia parte da crença de Getúlio na força do Estado para gerar o crescimento do país. No ano de 1951, o nacionalismo econômico de Vargas efetivou-se no projeto de estabelecer o monopólio estatal do petróleo, resultando na criação da Petrobras, para a exploração e refino do petróleo pátrio. Também inaugurou a Eletrobrás, companhia de eletricidade encarregada da manipulação da produção e distribuição de energia no país. Essas medidas foram adotadas com o propósito de romper com a dependência externa dos setores estratégicos da economia e realizar a manutenção dos serviços públicos, pois são extremamente rentáveis ao estado. A partir dessa política nacionalista, que visava o desenvolvimento do país, surgiram aliados e opositores à essa questão. Aqueles se fundamentavam na teoria do estado forte e interventor, defendendo as práticas de Getúlio Vargas. Contudo, os antagônicos às ideias do presidente, os neoliberais, pregam que o Estado é falho, anacrônico e obsoleto e que deveria haver privatizações dos setores supracitados, já que o governo seria incapaz de mantê-los e fazê-los progredir. Apesar das críticas, o nacionalismo econômico varguista obteve êxito e promoveu muitas melhores, nos mais variados âmbitos. Em suma, por mais que a política de Getúlio Vargas fosse necessária para o crescimento e estabilização do Brasil na época, mediante ao contexto social, histórico, político e econômico, a aplicabilidade de medidas semelhantes a estas não são