Violência
Desde que o ser humano passou a ter uma maior preocupação com a sua saúde, sabendo que, ao longo da história, os principais problemas de saúde estiveram relacionados com a vida comunitária, surge então ao longo dos anos, a Saúde Pública. E como o próprio nome já diz, a Saúde Pública tem como principal objetivo a prevenção, a cura e o tratamento de doenças, trazendo além disso segurança e cuidados às populações como um todo. Sendo assim, visando as pesquisas feitas atualmente, a violência, mesmo que sempre estivesse presente ao longo do tempo, vem sendo apontada como uma das principais causas de morte entre pessoas de 15 e 44 anos em todo o mundo, e com isso, tem adquirido cada vez mais importância para a saúde coletiva, a fim de tentar de qualquer forma procurar uma alternativa que pudesse resolver este problema. Como a violência é um transtorno coletivo, ou seja, afeta a saúde e o bem-estar das populações, a Saúde Pública está plenamente envolvida para criar soluções e medidas com o objetivo de amenizar, ou até mesmo, remover por completo este problema social. Logo, a Saúde Pública tem como ênfase a prevenção e garante que o comportamento violento e suas consequências podem ser previnidos e evitados. Para isso, é necessário compreender que a violência é resultado da complexa interação dos fatores individuais, relacionais, sociais, culturais e ambientais. Visando estes aspectos, as intervenções da Saúde Pública são caracterizadas em três níveis de prevenção: a prevenção primária, abordagens que pretendem prevenir a violência antes que ela ocorra; a prevenção secundária, abordagens centradas nas reações mais imediatas à violência,como cuidados médicos, serviços de emergência ou tratamento de doenças sexualmente transmissíveis após um estupro; e a prevenção terciária, abordagens que focalizam os cuidados prolongados após a violência, como reabilitação e reintegração e esforços para diminuir o trauma ou reduzir a deficiência prolongada ligada à