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Icone: Peirce considerava a existência de três categorias: a Primeiridade, a Secundidade, a Terceiridade. O ícone está ligado a "categoria da Primeiridade", pois o ícone é um signo que media um objeto através de uma qualidade comum.
Primeiridade é o primeiro momento em que o signo aparece para nós. Visualizamos as sensações como, por exemplo, as cores e os contornos, mais ainda não conseguimos identificar o signo.
No ícone não existe distinção entre o representante e o objeto - o representado. O ícone representa o que representa, seja como for, pelo fato de ser como é. Representa por característica própria que possui, mesmo que seu objeto não exista. As imagens em geral, são ícones.
Para ser um ícone precisa ser signo e, além de ser signo, deve significar um objeto. Para Peirce (1975, p.27), “(...) ícones – signo que se assemelha àquilo que significa, da forma como a fotografia se assemelha ao objeto fotografado; o ícone é um sinal que se refere ao objeto que denota, em virtude de certas características que lhe são próprias”.
Os signos são icônicos quando uma coisa puder ser tomada como representação de outra coisa havendo certas semelhanças entre elas. Podemos reconhecer um ícone pelos seus traços, qualidades e formas. “O ícone participa da Primeiridade por ser um signo cuja qualidade significante provém meramente da sua qualidade” (NOTH, 2003, P78).
Um ícone é um signo que se refere ao objeto que denota simplesmente por força de caracteres próprios e que existisse ou não existisse um Objeto daquele tipo. (...) Qualquer coisa, seja uma qualidade, um existente individual ou lei, será um Ícone de algo, na medida em que é semelhante a esse algo e usado como signo dele. (PEIRCE, 1975, p.101) É possível observar vários ícones. O signo “Leão” em relação com o objeto pode ser denominado ícone, pelo fato de somente possuir semelhança do objeto representado “Leão”. Reconhecemos o leão pelos seus traços e pelo contorno do seu corpo.
Outro