Exercício Etnográfico
A inclusão social e escolar dos estudantes com altas habilidades/superdotação
Disciplina: Antropologia II
Professor Osvaldo
Grupo:
José Victor Lopes
Rodrigo Emediato Fernandes
Withson de Oliveira Sampaio
Nosso trabalho visa analisar estudantes com Altas Habilidades/Superdotação e o processo de sua inclusão social e escolar através da Educação Especial, proposta e praticada pelos Núcleos de atendimento dessa categoria (NAAH/S: Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação).
O que vem a ser um estudante com Altas Habilidades/Superdotação?
Por muito tempo, conceitos de inteligência foram estipulados pela comunidade científica tornando-se convenção, e testes com procedimentos padronizados para a mensura de tal atributo humano foram desenvolvidos a partir do início do século XX. No princípio, os diversos testes de QI (Quociente Intelectual, ou Quociente de Inteligência) foram criados baseados na hipótese de que a Inteligência fosse um atributo fixo resumido unicamente a capacidades racionais, verbais, matemáticas, etc, determinado unicamente pela hereditariedade e principal responsável pelas realizações pessoais, profissionais e acadêmicas dos indivíduos. Tal conceito predominou no entendimento dos cientistas do que viria a ser inteligência e o que definiria uma pessoa inteligente.
Atualmente, tais conceitos não gozam da mesma força e solidez. Foi sendo percebido, gradualmente, através de estudos da Neurociência, que certas habilidades racionais medidas pelos testes de QI não são os únicos fatores que determinam os rumos e os resultados da vida das pessoas. Desde a década de 80, o Professor Doutor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Luiz Machado (Ph. D.) começou a demonstrar a influência do Sistema Límbico (estruturas do cérebro responsáveis pelas emoções) no desempenho cotidiano dos fatores intelectuais. Posteriormente, tais pesquisas deram origem àquilo que foi popularizado por Daniel