música
Pincelada histórica
A forma primitiva da arte da direção é a quironomia[1], quando se utiliza o gestual das mãos para indicar, por exemplo, uma forma melódica. Técnica esta muito utilizada na idade média. Na igreja cristã, utilizavam-se destes símbolos, associando a eles significados, como por exemplo elementos rítmicos, tempos, antecedendo assim a maneira de se utilizar a batuta.
No séc. XVII, outras formas de indicação foram incorporadas, como a utilização de um rolo de papel, pequenas agulhas, ou pinceis. Com o aumento da orquestra, como na ópera de Paris, que estava na responsabilidade de Jean-Baptiste Lully, um dos primeiros regentes, morreu de gangrena, pela utilização de um bastão que era socado sobre o assoalho (ou seu próprio pé) com a finalidade de marcar os tempos.
Na música instrumental passou a se usar um dirigente, que poderia ser o violinista, o alaudista ou mesmo o cravista que tocava as partes do baixo contínuo. Nas óperas utiliza-se até dois regentes: o cravista que se ocupava das vozes e o primeiro violinista que se ocupava da orquestra.
Por volta do séc. XIX, com a ampliação da orquestra e a complexidade do repertório, para que a apresentação fosse boa, se fez necessário a utilização de um regente que se postava frente à orquestra e conduzia toda a música. O bastão então subiu para as mãos, no formato de uma rolo de papel, aperfeiçoando-se no objeto que conhecemos hoje como batuta.
Os primeiros maestros de destaque da história são Louis Spohr, Carl Maria von Weber e Felix Mendelssohn, entre outros.
A batuta moderna, feita de madeira, tiveram como seus precursores Berlioz e Wagner, que também escreveram sobre sua utilização. Wagner foi o principal responsável pela expansão da atividade como regente, especialmente imposta pela responsabilidade surgida em função de suas óperas.
Conduta técnica
Desde que a direção orquestral se tornou uma necessidade, professores passaram a desenvolver meios de comunicação e