Música
Não se sabe ao certo quando terá surgido o violino, mas poderá ter surgido no século XVI. Por volta dessa altura havia outros instrumentos de cordas friccionadas com particularidades semelhantes às do violino: a Rabeca, a Viela Renascentista e a Lira da Braccio.
A representação do violino no seu estado primitivo é atribuída a Gaudenzio Ferrari (1480- 1546), bem como o processo de evolução deste instrumento. Crê-se que em 1530 já existiria o violino. Já no século XVI é fundada uma das mais importantes escolas de Luthiers: em Cremona com Andrea Amati, responsável mais tarde pela definição da forma clássica. O mais importante dos Luthiers é Antonio Stradivari (1644-1737) que se pensa ter construído mais de mil instrumentos dos quais hoje se conhece cerca de 400 violinos.
O arco inicialmente era convexo e as cerdas estavam mais afastadas do arco que actualmente. Hoje em dia o arco é côncavo e este aperfeiçoamento deve-se a François Tourte em 1780, a quem se deve também a estandardização do tamanho do arco. partes do violino
O violino é constituído por uma caixa de ressonância, que permite amplificar o som produzido pelas cordas que estão presas no estandarte e assentes no cavalete e esticadas ao longo do braço. Para afinar o violino é necessário esticar ou encurtar as cordas por acção das cravelhas e por pequenos parafusos situados no estandarte – o afinador. O cravelhame termina com a voluta (forma escultórica). No tampo da caixa de ressonância existem duas aberturas em forma de “F” que permitem o contacto entre o ar que vibra no interior e o ar exterior. A barra e a alma são dois elementos importantes para a robustez do tampo e para a afinação e sonoridade do próprio violino. O cavalete encontra-se na parte exterior do tampo entre os dois ”ff”. É um elemento importante para a sonoridade e para a execução. Para facilitar a execução existe ainda outra peça: a mentonniére que permite que o executante prenda o violino entre o ombro e o queixo.