Trabalhando á Arte-terapia com crianças com TDAH no ambiente escolar.
1. Introdução (fundamentação teórica)
O transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, é conhecido popularmente como (TDAH). Caracterizado essencialmente por um padrão persistente de desatenção que atinge crianças, adolescentes e até mesmo adultos que possuem dificuldades de manter a atenção centrada nas atividades que estão exercendo ou em qualquer outra atividade, passando assim uma impressão de que estão pensando em coisas distintas as de sua atividade, tem dificuldade de se manter concentrado no que estar fazendo e com freqüência não conseguem executá-las até o fim, deixando assim as atividades de lado, procurando outros interesses. São pessoas com mínima capacidade de filtrar estímulos e de fácil distração. Temos que ter a devida atenção para distinguir uma criança com o transtorno TDAH de uma criança normalmente ativa, assim sendo Mattos (2004) conclui que: “Em atividades mais livres, como festas de aniversários, brincadeiras no playground e em parques e praças, crianças com TDAH falam muito, mexem-se sem parar, exploram o ambiente de maneira incomum para sua idade (subindo em mesas, lixeiras, grades, etc.), além de serem muito impulsivas. Em geral, não avaliam as conseqüências de nada e freqüentemente se machucam. Em casa vivem correndo e são “estabanadas”. À medida que prosseguem os anos, a agitação motora pode diminuir, porém a maioria destas crianças se mostra inquietas, mexendo pés e mãos incessantemente”.
A Arte-Terapia: A Arte-Terapia é o uso da arte como terapia. Embora seja uma atividade milenar, se desenvolveu há cerca de 60 anos. Consiste na criação de material sem preocupação estética e sim apenas de expressar sentimentos. Esta catarse é muito sadia e faz com que o indivíduo se reorganize internamente. A arte é por si só uma atividade regeneradora. (BOSSA, 1994. p.53)
Jung começa a trabalhar com arte-terapia na década