Música na escola

Música na escola

Desde os primórdios da humanidade a música está presente na vida cotidiana do homem. Esta, embora muitas vezes não seja percebida, faz parte de todos os momentos da existência de cada ser humano. Por música entendemos não somente as canções compostas por artistas e que são reproduzidas pelas mais diversas mídias, mas tratamos do termo em uma acepção ampla. Dessa forma, buscamos definir música como toda e qualquer maneira de expressão na qual ocorre a produção e/ou propagação de algum som. Logo, um ruído, um som produzido pelo corpo, pelo soprar do vento, por determinado animal, o barulho das ondas do mar ou do caminhar de um indivíduo sobre o piso, o estrondo provocado por uma explosão, o choro de um homem, o ronco do motor de um carro, o estampido de um tiro, o eco que ressoa na montanha, o grito de uma criança assustada, entre outros sons, estão inseridos na música. Partindo dessa análise chegamos à conclusão de que a música não é algo exterior ao homem, mas sim uma forma de expressão que está intimamente ligada à vida em sociedade, sendo inerente ao homem. A música é “palavra viva”, sendo os sons disseminados elementos primordiais para a compreensão do mundo que nos rodeia. A expressão oral e a expressão gestual são os principais meios pelos quais se dá a comunicação entre as pessoas. É essencial que se perceba a real dimensão do processo musical e os elementos nele envolvidos, que contribuem para a construção da comunicação nessa enorme aldeia global na qual estamos arraigados, focando a questão da valorização de todas as formas de expressão musical. Nessa jornada há um longo caminho, pois conscientizar as pessoas da real dimensão da música numa sociedade que por influência principalmente das novas mídias associa tal fenômeno simplesmente a canções e melodias compostas por artistas e marginaliza outras diversas formas de manifestação musical é uma tarefa difícil. Nesse trabalho de conscientização é de vital importância