Música na escola
Faculdade de Educação
Ester Vitória Basilio
3º Período – Pedagogia
Música na escola
A arte da música não se restringe ao conhecer o som. Música é movimento, é vibração, é som, é emoção. Pensando nisso, como profissional especializada em educação de pessoas surdas, me policiei em como trabalhar a música no contexto escolar.
Na educação infantil e nos anos iniciais, as rotinas das crianças normalmente se iniciam com a musica: Cantigas, rodinhas ou hino nacional, em fim, o ouvir o som não significa que ele esta sendo bem explorado, por isso, creio na necessidade de aperfeiçoarmos o campo sonoro e expressivo nas crianças.
Permitir o movimento, permitir sentir a vibração dos sons em caixas ou através dos móveis ao redor reforçam o que a música compõem.
Os textos que lemos em sala de aula nos deram inúmeras sugestões de como explorar o som em sala de aula e pesquisando mais a fundo as importâncias de tal assunto encontrei a seguinte frase: “A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua” – Shihishi Suzuki. A música é uma “Língua” Universal e ouvir o Silêncio também tem som. Tudo faz barulho e se não faz, pode fazer. Trabalhar esse contexto com crianças certamente aumentará seu conhecimento de mundo e a manipulação da musica organiza o tempo, além de transmitir uma prática social. O emitir um som se relaciona á respiração e as imensas experiências adquiridas pelo som faz com que a criança perceba e se recheie de conhecimentos.
No ano de 2012 trabalhei com crianças surdo-cegas e relatei pessoalmente a experiência de um aluno de 11 anos, que em uma festa na escola sentiu a vibração da caixa de som e imediatamente conteve seu movimento para prestar atenção em algo tão novo que o contagiou naquele momento. Um surdo-cego querer ouvir o som pode parecer contraditório para quem não tem contato, mas isso abriu para esse aluno um enorme campo de desenvolvimento.
Estimulo, criatividade,