Mímesis - a saída do cavaleiro cortês

Este resumo é sobre o texto “A saída do cavaleiro cortês” de Erich Auerbach. No texto discorre-se sobre um romance cortês do século XII, cuja poesia de Chrétier de Troyes tem por características fundamentais o fato de ser um movimento estilístico mudado, ou seja, é narrado de maneira leve e fluida, e a narração é notadamente progressiva, composta por rimas levres e independente da articulação semântica semanticamente. O romance de Chrétier conta a história de un cavaleiro chamado Calogrenante, membro da távola do Rei Artur, que sai de seu reino por sete anos à procura de aventura. Nesse contesto a palavra “aventura” é preenchida de por um sentido diferente do atuamente conhecido. No texto deste autor a aventura é a provação constante, voluntária e incessante, pela qual o cavaleiro precisa passar, para que haja a auto-representação. Calogrenante, ao despedir-se de sua terra, caminha por bosques perigosos e cheios de espinhos, deixa claro que escolheu o “caminho direito” quando deixou o reino. Este caminho direito tem a função de representar a moral adequada à um cavaleiro, literalmente “o caminho certo a se seguir”. A atmosfera presente na narrativa é a feérica, ou seja, o ambiente em que se encontra é mágico, trata-se então de um conto de fadas, faz representações de ideais da sociedade feudal do século XII. O cavaleiro é recebido em um castelo, por um castelão muito hospitaleiro, criados de prontidão, uma donzela que dispensa tempo para agradá-lo e uma foste mágica. Na fonte, mais uma vez encontra-se a aventura, já que há um perigo nela, a tempestade e o cavaleiro que a guarda, que porteiormente será morto por Ivain. Há um conceito chamado de “secreto”, que faz parte da constituição do cavaleiro e do cortesão, que também pertence à uma comunidade ordenada, isto é, também é um cavaleiro. Conceito esse desconhecido pelo vilão, que avisa à Cagrenante os perigos que o aguardam, que este enfrenta e vence. As aventuras são postas no caminho do cavaleiro para que ele