Mídia e História
Aluna: Camila da Silva Lacerda Curso: História Período: 7º Disciplina: Mídia e História Professora: Cássia Rita Louro Palha
Resenha
“Tornou-se lugar-comum dizer que, em nossas sociedades, a mídia é quase onipresente. Somos bombardeados por ela. Só nos últimos 30 anos, a humanidade produziu mais informações do que nos cinco milênios precedentes. Os meios de comunicação alteram nossa maneira de ver o mundo que nos cerca (...)” (MIGUEL, 2000, pg. 192)
Existe também a instrumentalização da mídia pelo poder, como por exemplo, a DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) durante o Estado Novo não foi algo secundário na formação do regime. Foi fundamental para legitimar e dar estabilidade ao governo; e muito mais, está na raiz do mito criado em torno de Getúlio Vargas, que permaneceu atuante depois da redemocratização. Mais notável ainda é a atuação da mídia, em principal a Rede Globo de Televisão, durante o regime militar, suas telenovelas desempenharam um papel importante na difusão do mito do milagre brasileiro. Símbolo “vivo” da prosperidade doméstica, o televisor passou a estar presente em milhares de lares brasileiros, e mostrava constantemente a prosperidade nacional.
Um exemplo de manipulação do telespectador mais notável foi à cobertura feita pelo JN sobre a campanha por eleições diretas para presidente da República, a foi denominada a Campanha das Diretas Já, de 1984. No texto escrito por Eugênio Bucci, ele fala que a globo tapeou o telespectador. E ainda fala que o que o motivou a escrever esse artigo foi discutir de modo sereno a relação dos brasileiros com sua própria memória. Esta relação passou a ser uma memória mediada muitas vezes pela televisão.
Ele relata que a cobertura feita pelo JN no dia 25 de janeiro, adotou um tom diverso, dando a entender que a manifestação da Sé era apenas mais uma das solenidades que