Mídia e alienação
Frederico Testa Alguma vez você já parou para pensar na utilidade social de cada profissão? Podemos observar que algumas profissões, atuantes no mundo contemporâneo, cumprem o seu papel de maneira eficaz sem deixar nenhum tipo de prejuízo para a sociedade. Tomamos, como exemplo, os bombeiros, que arriscam suas vidas em prol do cidadão, seja ele quem for, não visando aproveitar-se de nenhuma outra maneira de intenções secundárias a qual sua profissão é destinada. Os carteiros fazem de sua profissão uma das mais justas e honestas, de forma simples. Eles têm o compromisso de receber cartas com a finalidade de transportar as informações sem, jamais, adulterar o conteúdo em prol de alguma razão de ordem política ou de obtenção de lucros a qualquer custo. Imagine se os carteiros adulterassem as cartas enviadas para os quatro cantos do Brasil... Seria um pandemônio, obviamente. Sem generalizar, o jornalismo brasileiro vem cumprindo a sua função social de informar, porém é notável a falta de imparcialidade da mídia diante de assuntos de ordem política, causando um terrível problema para a sociedade. Agora reflita: o Estado brasileiro é formado por três ou quatro poderes? Tudo indica, diante da parcialidade midiática, que temos um quarto poder instaurado no sistema político brasileiro. Ao longo da história, esse poder influenciou notavelmente diversos discursos e decisões políticas, entre as quais podemos relembrar casos em que uma nação inteira foi persuadida, como no Estado Nazista de Adolf Hitler. Nos EUA o escândalo de Watergate em 1970 foi mais uma demonstração de força da imprensa. O presidente Richard Nixon renunciou, após sofrer forte pressão de dois jornalistas do Washington Post. É comum ligarmos a televisão e nos deparar com reportagens tendenciosas, que fazem com que o telespectador tenha apenas uma visão de um acontecimento polêmico. O mesmo acontece ao abrir uma revista ou jornal. Logo na capa, já nos deparamos