Capitalismo e a alienação dos individuos e a relação com a midia
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Capitalismo e a alienação dos indivíduos e a relação com a midía A partir das primeiras reações o indivíduo sente-se dirigido por algo que está acima dele. São os valores sociais de uma cotidianidade considerados e inseridos por meio da tradição que se aplica e que é transmitida ao longo das gerações. Segundo Heller (2004), "a vida cotidiana é a vida de todo homem e todo o homem já nasce inserido na vida cotidiana. Assim, desde a infância, por meio da rotina e da convivência com outros, o indivíduo experimenta e aprende os costumes e os valores impostos pela sociedade". Na sociedade capitalista o importante vem a ser o produto no qual é mais consumido pelos indivíduos, independente de que caráter este indivíduo seja, se o que gera mais lucro, não importando se este é bom ou mal, por exemplo, drogas, roupas, armas, materiais etc, não importa qual público estará sendo atingido. Já que para o capital reproduzir-se, é indispensável à reprodução de formas capitalistas na produção. (DUARTE, 2010). Com isso, grande parte do público influenciado pela mídia, sendo assim “o homem necessitado, carregado de preocupações, não tem senso para o mais belo espetáculo'' (MARX, 1978, p.12). Da mesma forma o indivíduo não só não tem o senso para o que é belo, como também para o que é verdadeiro o que é certo, o que o torna um ser alienado. Assim, cada indivíduo consegue especular o modo de fazer com que o próximo tenha novas necessidades e obrigá-lo a ter um novo produto, porque o seu já está ultrapassado sofrendo assim influencias da mídia. (DUARTE, 2010). Para Packard (1965) os fabricantes sempre inventam “novas necessidades” para que o consumidor o queira e o deseje, nesse sentido firmou-se o conceito de “mais vendas” através de novas combinações, estimulando o consumidor a comprar novos produtos. Com estratégia inventaram “combinação de cores” afim de que o consumidor olhe para seus móveis, sua casa, seu carro, e “perceba” que