Métodos e técnicas em historia cultural
A historia cultural apresenta três características diferentes pelos três autores que discutem o assunto no texto os protagonistas anônimos da história.Carlo Ginzburg, Roger Chartier e E. P. Thompson, discutem questões e diferentes pontos da nova historia cultural e mentalidades, como veremos.
Carlo Ginzburg, nos mostra sua noção de mentalidades, e insiste nos elementos comuns entre alas. Trata a cultura popular como a relação que se mantém entre a “cultura dominante” e a “cultura dominada”, apresentando assim uma mentalidade coletiva. Distingue-se, pois chama a cultura popular justamente pela oposição que esta faz a “cultura erudita”, e chama as inter-relações que essa tem como Circularidade histórica.
Roger Chartier, não acredita na separação entre cultura erudita e popular, discorda do exagero na longa duração, e valoriza em termos, mais não também em exagero a classe social. Apresenta a questão da historia cultural um conceito de cultura como pratica e categorias como representação e apropriação, onde considera o conceito de representação como algo que permite ver algo ausente do que se percebe nitidamente e de apropriação algo que é o centro do saber cultural, é uma historia social das interpretações. Trabalha com a idéia de símbolos culturais.
E. P. Thompson, tem uma visão diferente dos dois historiadores acima. Historiador Marxista que é, trabalha com a idéia de luta de classes e rebeliões, e cita que a cultura popular em questão, é o resultada da cooptação do que a cultura dos dominados apresenta ou exige, e a cultura do povo absorve e muda. O conceito de resistência é muito importante para este historiador também, uma vem que este acredita que as classes subalternas tentam resistir ao Maximo o que a classe dominante os impõem, e chama a atenção para as pequenas coisas em sociedade, cita que isso gera uma identidade social em construção.